Programação.

Shows/concertos

Dia 18/09 - 19h

  • Duo Braga-Faria (MG), flauta e violão
  • Nonato Luiz (CE), violão
  • Juarez Moreira (MG), violão e guitarra

Dia 19/09 - 19h

  • Thiago Delegado (MG), violão
  • Adam Taubitz (Alemanha) e Aliéksey Vianna (MG/Suíça). Violino e violão
  • Turíbio Santos (MA), violão.

Atividades didáticas

Dia 18/09

  • 11h- Palestra
    - O músico e as ferramentas de trabalho remoto.
    Professor Anderson dos Reis.

Dia 18/09

  • 15h - Palestra
    - A história do violão em Minas Gerais.
    Celso Faria

Dia 18/09

  • 16h - Debate
    Vertentes do violão brasileiro:
    15 anos do FIV – Lançamento do acervo online do festival.
    Juarez Moreira, Aliéksey Vianna e Fernando Araújo.

    Mediador: Gustavo Bracher.

Dia 19/09

  • 10h - Palestra
    Toninho Horta - Concepção harmônica idiomática e as contínuas interseções entre composição, performance e improvisação.
    Professor Gustavo Bracher

Dia 19/09

  • 11h - Debate
    O Violão Lírio - uma experiência de lutheria inovadora
    Aliéksey Vianna, Carlos Walter, Gianfranco Fiorini e Matthias Grob.

Dia 19/09

  • 15h - Entrevista
    Vertentes do violão brasileiro: Turíbio Santos, o didata.
    Turíbio Santos

    Entrevistador: Fernando Araújo e Celso Faria.

Dia 19/09

  • 16h - Debate
    Vertentes do violão brasileiro: duas gerações de violonistas-compositores.
    Thiago Delegado e Juarez Moreira.

    Mediador: Aliéksey Vianna

O Festival

Idealizado por três dos mais atuantes violonistas mineiros – Juarez Moreira, Fernando Araújo e Aliéksey Vianna – o FIV rapidamente se transformou no maior evento do gênero no país. O festival nasceu em 2005 com a proposta de privilegiar a diversidade musical, buscando sempre manter um equilíbrio entre as mais variadas manifestações da música popular e erudita.

Mostrando o violão em suas inúmeras possibilidades e contextos musicais, já tivemos, além de violão solo e em duo, o instrumento acompanhado por orquestra, coral, quarteto de cordas, regional de choro e grupo de jazz, bem como em duos com flauta, clarinete, piano e cantores solistas, e até inserido em um espetáculo cênico-musical.

Assim, o FIV trouxe a Belo Horizonte, ao longo de suas nove edições, a maioria dos principais violonistas brasileiros, como Sérgio e Odair Assad, Egberto Gismonti, Toninho Horta, Zé Menezes, Helio Delmiro, Heraldo do Monte, Yamandu Costa, Carlos Barbosa-Lima, Fabio Zanon, Guinga, Sebastião Tapajós e muitos outros. O festival trouxe também ao Brasil músicos de diversos países, a maioria se apresentando pela primeira vez no país. A relação de convidados estrangeiros inclui os norte-americanos do grupo Oregon (liderado por Ralph Towner), o beninense Lionel Loueke, o francês Roland Dyens, o sérvio Dusan Bogdanovic, o Argentino Pablo Marquez, a cubana Iliana Mattos e dezenas de outros artistas de todos os continentes.

Além dos shows, é apresentada uma programação de oficinas e masterclasses ministradas pelos convidados, sempre com entrada livre e gratuita. Essa é uma preciosa oportunidade para estudantes de música e o público em geral terem um contato direto com o pensamento e a experiência artística e humana desses grandes músicos.



Turíbio Santos

Nasceu em 07 de março de 1943, em São Luís do Maranhão. Em 1946 radicou-se no Rio de Janeiro. Iniciou o estudo do violão por influência do pai, também violonista. Estudou com Antônio Rebello e Jodacil Damasceno. A partir de 1959 passou a estudar com o professor uruguaio Oscar Cáceres. Em 1961 conheceu Arminda Villa-Lobos, esposa do compositor, que o convidou a gravar a primeira integral dos Estudos para violão e participar da primeira audição mundial do Sexteto Místico. Em 1963 apresentou a primeira audição da série completa dos Estudos para violão, durante o Festival Villa-Lobos.

Em 1965, venceu o VII Concours International de Guitare da ORTF e se radicou na França, iniciando sua carreira internacional. Na Europa estudou com Julian Bream e Andrés Segóvia e gravou seus primeiros discos para os selos RCA, Musidisc Europe e Erato. Entre os concertos de maior destaque de sua carreira internacional figuram parcerias com artistas como M. Rostropovitch, Yehudi Menuhin e Victoria de Los Angeles, assim como atuações como solista diante das orquestras Royal Philharmonic Orchestra, English Chamber Orchestra, Orchestre National de France, Orchestre J. F. Paillard, Orchestre National de L'Opéra de Monte-Carlo, Concerts Pasdeloup e Concerts Colonne.

Para a Editora Max Eschig criou uma coleção de obras para violão onde figuram compositores como Cláudio Santoro, Edino Krieger, Ricardo Tacuchian, Francisco Mignone, Almeida Prado, Radamés Gnattali e Nicanor Teixeira. Para a Ricordi de São Paulo organizou uma coletânea com obras de João Pernambuco, Garoto (Anibal Sardinha) e Dilermando Reis.

Em 1974 fixou residência novamente no Rio de Janeiro mantendo a carreira internacional até 1980, quando decidiu suspender as grandes turnês. Foi diretor da Sala Cecília Meireles em 1980. No mesmo ano recebeu o título de Notório Saber da Universidade Federal do Rio de Janeiro e criou o curso de violão da Escola de Música da UFRJ. No ano seguinte tornou-se também professor da UNIRIO. Como fruto das atividades didáticas nas duas universidades criou em 1982 a Orquestra de Violões do Rio de Janeiro. Vários compositores escrevem para a orquestra (ou transcrevem originais) como Radamés Gnattali, Francisco Mignone, Edino Krieger e Roberto Gnattali.

Em 1986 assumiu a direção do Museu Villa-Lobos, permanecendo no cargo até 2010. À frente da instituição liderou as comemorações pelo centenário do compositor em 1987, conseguiu a sede definitiva e digitalizou todo o acervo. Em 1987 fundou a Associação de Amigos do Museu Villa-Lobos/AAMVL.

Em sua carreira artística continuou gravando para selos como Vison, Ritornello, Sony, Kuarup e Rob Digital. Suas antigas gravações para a Erato foram relançadas pela Warner (WEA). Em 2002 lançou seu livro Mentiras…ou não?, pela Editora Zahar.

Turibio Santos foi condecorado como Chevalier de la Legion D'Honneur pelo Governo Francês, em 1985, e pelo Governo Brasileiro como Oficial da Ordem do Cruzeiro do Sul, em 1989. Foi presidente da Academia Brasileira de Música entre 2010 e 2013.



Nonato Luiz

Nonato Luiz é um renomado violonista, compositor, arranjador, intérprete e dono de uma obra musical com centenas de composições. Seu repertório violonístico contempla desde gêneros e estilos “universais” (valsas, choros, minuetos, prelúdios, estudos, canções) e estrangeiros (blues, flamenco) até os tipicamente nordestinos (baiões, xotes e frevos).

Seu primeiro álbum foi lançado em 1980 e, atualmente, sua discografia é composta por mais de 30 discos gravados, na sua maioria, autorais, onde Nonato apresenta-se como solista de suas peças. Em outros, tanto explora obras de renomados compositores, arranjando-as para o violão, quanto divide parcerias com instrumentistas. Como concertista, possui uma carreira internacional consolidada, por apresentar-se em várias partes do mundo, principalmente pelo continente europeu, por onde excursiona anualmente, com destaque para Salzburg, terra natal de Mozart.

Além de composições feitas individualmente ou em parceria com letristas como Abel Silva, Fausto Nilo, Sérgio Natureza e Capinam, Nonato Luiz também já se apresentou ou gravou ao lado de instrumentistas consagrados como Turíbio Santos, Darcy Villa Verde, Paco de Lucia, Pedro Soler, Radamés Gnattali, Tulio Mourão, Egberto Gismonti, Dominguinhos, além de artistas como Nara Leão, Fagner, Chico Buarque, Zélia Duncan, Ed Mota, Amelinha dentre outros. Além disso, tem suas peças gravadas pelos maiores violonistas da atualidade, como Shin-Ichi Fukuda (Japão), Gerhard Reichenbach (Alemanha), David Burgess (EUA), Ricardo Moyano (Argentina) dentre outros.

Nonato Luiz é detentor de vários prêmios, dentre eles um Prêmio Sharp de Música, com a música “Baião da Rua”, composta em parceria com Fausto Nilo. É ainda um dos privilegiados brasileiros que tem lançado na Europa um livro de partituras com suas composições, intitulado “Suíte sexta em Ré para guitarra”, editado pela Henry Lemoine, de Paris, além de mais 5 outros livros de partituras, editados no Brasil.



Juarez Moreira

Participações especiais :
Kiko Mitre (baixo) e Lincoln Cheib (bateria)

Reconhecido como um dos maiores violonistas do Brasil, aclamado pela crítica no exterior (“New York Times”, “Billboard”) e por feras como Egberto Gismonti, Milton Nascimento, Toninho Horta e Paquito D’Rivera, Juarez Moreira cresceu ouvindo jazz, bossa nova e a música brasileira dos anos 1950.

Dono de técnica impecável, o guitarrista, compositor e arranjador mineiro apresentou-se nos quatro cantos do mundo. Possui 13 álbuns e um DVD gravado ao vivo no Palácio das Artes, em Belo Horizonte/MG.

Nesta extensa trajetória na música instrumental, apresentou-se ao lado de grandes nomes da música brasileira como Egberto Gismonti, Ivan Lins, André Dequech, Milton Nascimento, Naná Vasconcelos, João Donato, Toninho Horta, Wagner Tiso, Yamandu Costa, Maria Bethânia, Gal Costa, entre outros.

Nos últimos anos tem se apresentado em diversos países como Estados Unidos, França, Venezuela, Portugal, Itália, Suíça, Finlândia, Argentina e Venezuela com shows e masterclasses, e nos principais festivais e teatros, Lincoln Center (NY), Free Jazz (RJ), I Love Jazz (BH, RJ,SP),Tudo é Jazz (Ouro Preto), Festival Choro Jazz Jericoacoara (CE), MIMO Festival (Rio de Janeiro, Olinda), Festival de Jazz de Buenos Aires (AR), Festival Jazz Al Parque Colômbia (CO), entre outros.

Atualmente Juarez está no processo de produção de um novo disco dedicado a obra de Tom Jobim com arranjos inéditos.



Duo Braga-Faria

Alexandre Braga

Flautista da Orquestra Filarmônica de Minas Gerias desde sua fundação, Alexandre iniciou seus estudos musicais em 1986 no Conservatório Estadual de Varginha, sua cidade natal. Graduou-se em Flauta pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na classe do professor Artur Andrés. Participou de máster classes com Norton Morozowicz, Odete Ernest Dias, Pauxy Gentil Nunes, Maurício Freire, Nicola Mazzanti, Jean-Louis Beaumadier dentre outros.

Venceu o “X e XI Concurso Jovens Solistas da UFMG” e o “I Concurso Jovens Músicos BDMG” e recebeu menção honrosa no “I Concurso Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica da Bahia”. Em 2003, foi o vencedor do “IV Concurso de Música de Câmara Bianca Bianchi” e do projeto “Música da Universidade para a Comunidade”, em Belo Horizonte, com o Duo Braga-Faria de flauta e violão, com o violonista Celso Faria.

Alexandre atuou como solista nas orquestras Sinfônica da Bahia, Sinfônica da UFMG, Experimental da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), Sesiminas, de Câmara Uni-BH e de Câmara de Itaúna. Foi Primeira Flauta e piccolista solo da Orquestra Experimental da UFOP e flautista e piccolista da Sinfônica de Minas Gerais. Como professor, lecionou Flauta e Teoria Musical no Conservatório de Varginha e Flauta no Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado.
Gravou dois CDs com a pianista e professora Elvira Gomes. Este duo se apresenta regularmente em teatros do interior de Minas Gerais e também em destacadas salas de concerto.no Brasil e exterior.


Celso Faria

Nascido em Passos (MG) no ano de 1979, Celso Faria iniciou seus estudos musicais de maneira autodidata aos dez anos de idade. Em 1994 ingressou no “Curso de Formação Musical” da Escola de Música da UFMG, estudando na classe do professor José Lucena Vaz. Obteve o título de bacharel em violão na mesma instituição sob a orientação do professor Fernando Araújo. É especialista em Música Brasileira - Práticas Interpretativas - pela Universidade do Estado de Minas Gerais e Mestre em Performance Musical pela Universidade Federal de Minas Gerais. Também foi aluno de violão de Beto Davezac na Fundação de Educação Artística (Belo Horizonte) e de música de câmara de Norton Morozowicz na UERJ CLÁSSICA, parceria UERJ/ Universidade de Música de Karlsruhe - Alemanha (Rio de Janeiro).

Celso Faria obteve várias premiações, dentre elas: menção honrosa no “VII Concurso Nacional de Violão Souza Lima” (São Paulo, 1996), vencedor do “IX e XIV Concurso Jovens Solistas” da Escola de Música da UFMG (Belo Horizonte, 1998 e 2004), vencedor do “III e IV Concurso Jovem Músico BDMG” (Belo Horizonte, 2002 e 2003), vencedor do “Concurso Bianca Bianchi” (Curitiba, 2003), vencedor do concurso “Música da Universidade para a Comunidade” (Belo Horizonte, 2003), vencedor do “I Concurso Furnas Geração Musical” (Belo Horizonte, 2004) e semifinalista do “II Concurso de Violão Fred Schneiter” (Rio de Janeiro, 2005).

Com uma destacada atuação como recitalista de violão solo, integrante em diversificadas formações camerísticas ou ainda como solista orquestral, o número de obras a ele dedicadas, encomendadas, transcritas ou arranjadas já superam 170 títulos. Celso Faria gravou diversos programas para rádio, televisão e internet e foi responsável também por várias primeiras audições. É o idealizador, produtor e apresentador do ciclo de entrevistas “O Charme do Violão Mineiro”, que ocorre toda semana no seu canal do YouTube. Da produção fonográfica/audiovisual de Celso Faria, relacionamos os seguintes cds: Romancero Gitano, com o Coro Madrigale (selo independente, Belo Horizonte, 2006); 100 anos de Arthur Bosmans (selo “Minas de Som”, Belo Horizonte, 2011); Recital Mineiro - obras de Carlos Alberto Pinto Fonseca e Arthur Bosmans (selo independente, Belo Horizonte, 2019) e Manuscritos de Buenos Aires - Obras de Francisco Mignone, com o soprano Mônica Pedrosa e o violonista Fernando Araújo (selo “SESC-SP”, São Paulo, 2021); além do dvd que acompanha o livro Caminhos, encruzilhadas e mistérios de Turíbio Santos (selo “Artviva”, Rio de Janeiro, 2014).



Thiago Delegado

Referência no violão de sete cordas, o instrumentista e compositor mineiro Thiago Delegado se destaca por sua performance que mistura a sonoridade simples à sofisticada composição. Em seu repertório, composições registradas em quatro álbuns: “Sambetes Vol.1” (2018), “Viamundo” (2015), “Thiago Delegado Trio: Ao vivo no Museu de Arte da Pampulha” (2012) e “Serra Do Curral” (2010). Revelando uma profunda intimidade com seu instrumento e com uma linguagem musical sem fronteiras, Delegado incursiona por diferentes gêneros musicais: choro, samba, Bossa Nova e jazz. No palco, o artista explora todas as possibilidades do seu sete cordas, renovando antigos temas e apresentando composições próprias. O resultado é um som moderno, animado, virtuoso e surpreendente. Uma das características mais marcantes do trabalho do instrumentista é a capacidade de atrair o público, tornando a música instrumental acessível a todos através de interpretações calorosas.



Adam Taubitz e Aliéksey Vianna

Adam Taubitz

Aos cinco anos, recebeu suas primeiras aulas de violino de seu pai. Aos onze anos estreou como solista na Filarmónica da Silésia e mais tarde continuou os seus estudos em Freiburg im Breisgau com Wolfgang Marschner.

Taubitz foi o vencedor de vários concursos como Tibor Varga, Sion; Nicolo Paganini, Gênova e Ludwig Spohr em Freiburg. Em 1989 ele se tornou o primeiro spalla da Orquestra Sinfônica de Basel sob o comando de Nello Santi. Em 1992 assumiu a direção artística da Sinfonia de Câmara da Basiléia e de 1994 a 1996 da Camerata de Sa Nostra em Palma de Maiorca.

A partir de 1997, ele foi o líder da primeira seção dos segundos violinos com a Filarmônica de Berlim sob Claudio Abbado.

Ainda adolescente, a sua curiosidade musical levou-o a vários estilos musicais, estando o jazz sempre em primeiro lugar. Por isso ele aprendeu a tocar trompete sozinho. Em 1999 fundou o Berlin Philharmonic Jazz Group, com o qual se apresentou como violinista e trompetista em toda a Europa e Japão. Ele também é um membro permanente do Absolute Ensemble New York sob Kristjan Järvi e primeiro violino do Aura Quartet Basel.

Taubitz fez várias gravações de CD tanto como solista clássico quanto como músico de jazz, e tocou com Kirk Lightsey, Philip Catherine, Julio Barreto, David Klein, Daniel Schnyder, Andy Scherrer, Emmanuel Pahud, Makaya Ntshoko, Thomas Hampson, Dieter Hallervorden, Angelika Milster, Famoudou Don Moye, Thomas Quasthoff e Nigel Kennedy, entre outros. Desde 2004 Taubitz tem publicado sua música com as gravadoras TCB, Unit Records, EMI e Enja.

Atualmente vive como músico freelance na Suíça.


Aliéksey Vianna

Entre 1998 e 2002, o mineiro Aliéksey Vianna foi premiado em mais de vinte concursos internacionais de violão e estabeleceu uma reputação internacional como um dos melhores violonistas de sua geração. Desde então tem atuado como solista em mais de trinta países e colaborado com renomados músicos dos mais diversos estilos, tais como: Pierre Boulez, Antonio Meneses, Sérgio Assad, Paul McCandless, Nguyen Le, Gabriele Mirabassi, Jorge Rossy, Peter Erskine, Tracy Silverman, Mike Eckroth, Roberto Koch, Stephan Kurmann Strings, Carlos Malta, Dusan Bogdanovic, Antonio Carlos Carrasqueira, Dimos Goudaroulis e Mauricio Freire Garcia.

Convidado frequente de diversos festivais, já atuou e frente a grupos como a Orquestra Sinfônica da Basiléia (Suíça), Aukso Tychy Chamber Orquestra (Polônia), Orquestra Filarmônica de Turku (Finlândia), Orquestra Filarmonia das Beiras (Portugal), Orquesta Ciudad de Almeria (Espanha), Orquestra Sinfônica de Campinas e Orquestra Filarmônica de Minas Gerais (Brasil), Knifkvarteten (Suécia), Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo (Brasil) e Artaria Quartet (EUA).

Em 2001, teve a honra de integrar um septeto formado especialmente para a apresentação da obra “Le Marteau sans Maitre”, regida pelo próprio compositor, Pierre Boulez, no Carnegie Hall de Nova York. Desde então, estreou obras de Egberto Gismonti, Ralph Towner, Guillermo Klein, Edino Krieger, David Burge, Eric Johnsen, Eduardo Angulo e Sérgio Assad.

Em 2005, gravou seu CD de estreia. O álbum, inteiramente dedicado às composições para violão solo de Sérgio Assad, foi produzido pelo próprio compositor para a gravadora norte-americana Guitar Solo Publications (EUA). Desde 2005, ele lançou outros cinco discos, em selos como TCB - The Montreaux Jazz Label (Suíça), Unit Records (Suíça) e Vanitas (espanha).

Ao lado de Juarez Moreira e Fernando Araújo, coordena, desde 2005, o FIV-BH. Desde 2018, atua também como diretor artístico do Tabuleiro Jazz Festival.

Aliéksey iniciou seus estudos em Belo Horizonte, cidade onde nasceu. Aqui, seus principais professores foram Rogério Bianchi, Maria Rachel Tostes, Fernando Araújo e José Lucena Vaz. Obteve seu bacharelado no San Francisco Conservatory (EUA), classe de David Tanenbaum, e dois Mestrados - um em música erudita, na classe do professor Pablo Márquez, e o outro em Jazz, na classe de Wolfgang Muthspiel - ambos na Hochschule fur Musik Basel (Suíça). Atualmente cursa o doutorado em performance no programa docArtes do Orpheus Institute em Ghent (Bélgica).